Belle Époque (intensa atividade artística)
No Brasil:
- Manifesto pau-brasil
- Semana de 1922
Posteriormente, Mário de Andrade reconhece que faltou "consciência política" ao movimento. O que era pra ser discutido, não foi. Ele classificou o ato como imaturo e infantil.
- Antropofagia.
Haroldo de Campos, Antônio Cândido e Afrânio Coutinho e seus conceitos de literatura brasileira.
Manifesto da Poesia Pau-Brasil
"Somos tão bons quantos eles"
Pau-Brasil - produto digno de exportação, assim como a poesia.
Preposição de uma nova poética (enxergar o mundo como uma criança, com criatividade poética libertária)
Busca pela dimensão da identidade nacional.
> Cultura popular, de origem africana, sobretudo.
> Língua portuguesa falada pelo povo.
> Assunção dos assuntos polêmicos (varridos pra baixo do tapete), é necessário assumir o passado brasileiro.
Escola/Floresta = violência no processo de colonização / herança cultural aborígene.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Vanguardas Europeias
Artistas a frente de seu tempo, multiplicidade de tendências.
Futurismo - Vida moderna, velocidade, máquina, eletricidade, automóvel.
Expressionismo - Mundo interior, sofrimento humano.
EX: Psicologia de um vencido - Augusto dos Anjos
Dadaísmo - Falta de perspectiva, palavras pela sonoridade, importância do grito.
Surrealismo - Sondagem do mundo interior, liberação do inconsciente, sonho.
Futurismo - Vida moderna, velocidade, máquina, eletricidade, automóvel.
Expressionismo - Mundo interior, sofrimento humano.
EX: Psicologia de um vencido - Augusto dos Anjos
Dadaísmo - Falta de perspectiva, palavras pela sonoridade, importância do grito.
Surrealismo - Sondagem do mundo interior, liberação do inconsciente, sonho.
Simbolismo
Última escola literária do século. Decadentismo.
Nefelibatas - pessoas que andam acima das nuvens.
A cor dos simbolistas - roxo, violeta.
Egóticos.
Também elegem a morte, mas o escapismo nesse sentido é o de libertação.
Plano formal - emprego das maiúsculas.
Corpo e espírito (união)
Cosmos
Objetos sugeridos
Valorização da musicalidade
Nefelibatas - pessoas que andam acima das nuvens.
A cor dos simbolistas - roxo, violeta.
Egóticos.
Também elegem a morte, mas o escapismo nesse sentido é o de libertação.
Plano formal - emprego das maiúsculas.
Corpo e espírito (união)
Cosmos
Objetos sugeridos
Valorização da musicalidade
Parnasianismo
Perfeição. Se assume como ficção. O poeta não admite imperfeição.
Retorna aos valores greco-romanos.
Rimas corretas, métrica perfeita, escolha vocabular.
A produção da poesia era um exercício diário. Fazia, refazia...
Ao mesmo tempo que se aproxima da poesia romântica, também se afasta. No ROM a poesia é fruto de inspiração. Mas o PAR não acreditava nisso. O segredo estava no treino diário das poesias até a perfeição, porém, eles não queriam que o leitor soubesse de todo esse trabalho. Pra todos os efeitos ficavam prontos de primeira.
Os parnasianos eram alheios a realidade. Eles consideravam a arte plea arte. O conteúdo pouco importava, preocupava a forma. Obedecem a preferência pelo soneto.
Retorna aos valores greco-romanos.
Rimas corretas, métrica perfeita, escolha vocabular.
A produção da poesia era um exercício diário. Fazia, refazia...
Ao mesmo tempo que se aproxima da poesia romântica, também se afasta. No ROM a poesia é fruto de inspiração. Mas o PAR não acreditava nisso. O segredo estava no treino diário das poesias até a perfeição, porém, eles não queriam que o leitor soubesse de todo esse trabalho. Pra todos os efeitos ficavam prontos de primeira.
Os parnasianos eram alheios a realidade. Eles consideravam a arte plea arte. O conteúdo pouco importava, preocupava a forma. Obedecem a preferência pelo soneto.
Recepção e Efeito
Terry Eagleton -> teoria da literatura, uma introdução
"Toda leitura é, na verdade uma reescritura"
1ª tese
Roland Barthes "A morte do autor" (escola de Constance)
Ele vai mostrar que quando o autor produz o texto, ele perde o domínio sobre ele.
A emulação era copiar produções, tentando fazer melhor que o original. Era um elogio ter uma emulação de seu poema, pois era uma honra ao poeta.
(EX: Gregório de Matos)
Valorização do indivíduo - valorização do processo criativo subjetivo. Ganhar dinheiro com a literatura. Aí começaram os plágios, para que ele pudesse ganhar dinheiro, tinha que se destacar como autor.
-> Formalismo Russo, Estruturalismo, Nova Crítica
O autor precisa morrer para que haja o nascimento do leitor.
Século XIX
As significações do texto estão plenamente relacionadoas às orientações de seu autor.
Crítica Biográfica
Século XX
Crítica formalista -> A opinião autoral é desconsiderada no processo de estudo crítico do texto.
-> A análise imanente do texto é proposta.
Roland Barthes -> a morte do autor precisa acontecer para que haja nascimento do leitor (recepção autoral)
2ª tese
O leitor, mesmo sem saber, já possui um pré-conhecimento do que ele vai ler. Solipicismo, isso não existe em literatura. Se você é um ser linguístico, você está dialogando com a sociedade.
3ª tese
Horizonte de expectativa
-Está relacionado às possibilidades de compreensão do texto literário pelo leitor, a partir das formas pelas quais este organiza e apreende as significações textuais.
- A interação entre obra e leitor conecta-se as visões do sujeito, a sua formação, à sua experiência como leitor e à série histórica da qual faz parte, entre outros aspectos.
4ª tese
O estudo das próprias críticas, deixar de lado a história do espírito da época.
Hermenêutica -> relacionada aos processos de interpretação da obra, existe diferença.
5ª tese
Série Literária.
6ª tese
Contemplação diacrônica = a linguística já superou isso. Quando os históricos literários superarão?
Amplo sistema de relações na literatura: estudar no mesmo momento, várias obras de épocas diferentes. É possível?
7ª tese
Pensar a literatura, mas pensar a história da literatura como parte de um contexto histórico de sua produção.
A função da história literária só acontece quando ele transforma sua experiência de leitura para sua prática de vida.
Instinto de nacionalidade
Literatura - Nacional
- Expõe a compreensão da identidade nacional como algo não natural, fabricado.
- Questiona os signos do índio e da natureza como símbolos privilegiados da nação brasileira, e consequentemente, da literatura brasileira.
- Defende uma literatura nacional situada além de lugares comuns estabelecidos pelo Romantismo.
"Toda leitura é, na verdade uma reescritura"
1ª tese
Roland Barthes "A morte do autor" (escola de Constance)
Ele vai mostrar que quando o autor produz o texto, ele perde o domínio sobre ele.
A emulação era copiar produções, tentando fazer melhor que o original. Era um elogio ter uma emulação de seu poema, pois era uma honra ao poeta.
(EX: Gregório de Matos)
Valorização do indivíduo - valorização do processo criativo subjetivo. Ganhar dinheiro com a literatura. Aí começaram os plágios, para que ele pudesse ganhar dinheiro, tinha que se destacar como autor.
-> Formalismo Russo, Estruturalismo, Nova Crítica
O autor precisa morrer para que haja o nascimento do leitor.
Século XIX
As significações do texto estão plenamente relacionadoas às orientações de seu autor.
Crítica Biográfica
Século XX
Crítica formalista -> A opinião autoral é desconsiderada no processo de estudo crítico do texto.
-> A análise imanente do texto é proposta.
Roland Barthes -> a morte do autor precisa acontecer para que haja nascimento do leitor (recepção autoral)
2ª tese
O leitor, mesmo sem saber, já possui um pré-conhecimento do que ele vai ler. Solipicismo, isso não existe em literatura. Se você é um ser linguístico, você está dialogando com a sociedade.
3ª tese
Horizonte de expectativa
-Está relacionado às possibilidades de compreensão do texto literário pelo leitor, a partir das formas pelas quais este organiza e apreende as significações textuais.
- A interação entre obra e leitor conecta-se as visões do sujeito, a sua formação, à sua experiência como leitor e à série histórica da qual faz parte, entre outros aspectos.
4ª tese
O estudo das próprias críticas, deixar de lado a história do espírito da época.
Hermenêutica -> relacionada aos processos de interpretação da obra, existe diferença.
5ª tese
Série Literária.
6ª tese
Contemplação diacrônica = a linguística já superou isso. Quando os históricos literários superarão?
Amplo sistema de relações na literatura: estudar no mesmo momento, várias obras de épocas diferentes. É possível?
7ª tese
Pensar a literatura, mas pensar a história da literatura como parte de um contexto histórico de sua produção.
A função da história literária só acontece quando ele transforma sua experiência de leitura para sua prática de vida.
Instinto de nacionalidade
Literatura - Nacional
- Expõe a compreensão da identidade nacional como algo não natural, fabricado.
- Questiona os signos do índio e da natureza como símbolos privilegiados da nação brasileira, e consequentemente, da literatura brasileira.
- Defende uma literatura nacional situada além de lugares comuns estabelecidos pelo Romantismo.
Romantismo
Evasão ou escapismo (muitas vezes pelo suicídio > possibilidade de encontrar sua amada no pós morte)
Morte - Deusa, dama branca
Escapismo pelo suicídio, pela infância e pelo passado histórico.
Suspensão da crença - atos falhos, escapadelas do raciocínio.
A 1ª geração romântica tratou de nacionalidade e/ou indianismo
Nacionalismo = exalta a nação, belezas naturais (com a Independência de 1822, o Brasil precisava se autoafirmar, precisava ter uma cara). A figura do índio é idealizada, são construídos a luz dos cavaleiros medievais (guerreiros e fieis)
Subjetivismo = juízos de valor do eu-lírico estão muito presentes.
Egocêntrico > não sabe enxergar o outro, só enxerga a si. Egótico.
*spleen - traduzido em termos literários por tédio.
2ª geração Ultrarromântica / Byronismo. Mal do século.
3ª geração tratou da poesia social ou condoreira.
Victor Hugo
Epíteto de Castro Alves -> "Poeta dos escravos"
Morte - Deusa, dama branca
Escapismo pelo suicídio, pela infância e pelo passado histórico.
Suspensão da crença - atos falhos, escapadelas do raciocínio.
A 1ª geração romântica tratou de nacionalidade e/ou indianismo
Nacionalismo = exalta a nação, belezas naturais (com a Independência de 1822, o Brasil precisava se autoafirmar, precisava ter uma cara). A figura do índio é idealizada, são construídos a luz dos cavaleiros medievais (guerreiros e fieis)
Subjetivismo = juízos de valor do eu-lírico estão muito presentes.
Egocêntrico > não sabe enxergar o outro, só enxerga a si. Egótico.
*spleen - traduzido em termos literários por tédio.
2ª geração Ultrarromântica / Byronismo. Mal do século.
3ª geração tratou da poesia social ou condoreira.
Victor Hugo
Epíteto de Castro Alves -> "Poeta dos escravos"
Arcadismo
O objetivo da arcádia lusitana: ir contra o eruditismo.
A antítese também se faz presente, mas não com a mesma oposição temática.
Retomada dos valores greco-romanos, adaptando-se ao século XVIII.
> A satisfação intelectual sobrepõe-se a emoção.
> Assumem de fato a ficção (etimologicamente = fingir)
Diderot e sua enciclopédia
Rosseau e sua ideia do 'bom selvagem'
*Carpe diem - aproveitar o dia
*Fugere urbem - fugir da cidade
*Locus Amoenus - campo
*Aurea mediocritas - equilíbrio
Bucolismo
Antitética - resistência x não-resistência amorosa
A antítese também se faz presente, mas não com a mesma oposição temática.
Retomada dos valores greco-romanos, adaptando-se ao século XVIII.
> A satisfação intelectual sobrepõe-se a emoção.
> Assumem de fato a ficção (etimologicamente = fingir)
Diderot e sua enciclopédia
Rosseau e sua ideia do 'bom selvagem'
*Carpe diem - aproveitar o dia
*Fugere urbem - fugir da cidade
*Locus Amoenus - campo
*Aurea mediocritas - equilíbrio
Bucolismo
Antitética - resistência x não-resistência amorosa
História e Crítica literária no Brasil
História Literária: conceito e problematização
História Literária e Estética da Recepção
Conceito de Literatura Brasileira
> conceito
> visão de Afrânio Coutinho, Antônio Cândido e Haroldo de Campos
> formação do cânone literário brasileiro
"Todo texto literário é, na verdade, um intertexto"
Julia Kristiva
"Nenhuma fala é minha"
Bakhtin
> afirma a condição dialógica da linguagem
Cânones: conjunto de obras literárias consideradas, em um certo tempo e espaço, como de alta qualidade.
CÂNONE ------------------- TRADIÇÃO
\/
vinculado aos modos de recepção
Horizonte de expectativas
Antônio Cândido: impacto do contexto brasileiro na consideração do texto como literatura nacional. Tradição/Consciência nacional.
História Literária e Estética da Recepção
Conceito de Literatura Brasileira
> conceito
> visão de Afrânio Coutinho, Antônio Cândido e Haroldo de Campos
> formação do cânone literário brasileiro
"Todo texto literário é, na verdade, um intertexto"
Julia Kristiva
"Nenhuma fala é minha"
Bakhtin
> afirma a condição dialógica da linguagem
Cânones: conjunto de obras literárias consideradas, em um certo tempo e espaço, como de alta qualidade.
CÂNONE ------------------- TRADIÇÃO
\/
vinculado aos modos de recepção
Horizonte de expectativas
Antônio Cândido: impacto do contexto brasileiro na consideração do texto como literatura nacional. Tradição/Consciência nacional.
Barroco
Século XVIII - Antropocentrismo, contra reforma.
Homem - Fundido, se apaixona pela mulher, por culpa dela.
Versão estoica > aceita tudo
Versão epicurista > pecado
Carpe diem - aproveitar todos os prazeres.
Homem - Fundido, se apaixona pela mulher, por culpa dela.
Versão estoica > aceita tudo
Versão epicurista > pecado
Carpe diem - aproveitar todos os prazeres.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O espaço crítico
*Anotações feitas durante a aula de Fundamentos teóricos dos estudos literários, do professor Claudius Waddington.
No passado: prestigiado
No presente: "demissão'', vazio.
Crítica de caráter criativo e a Crítica de caráter científico. Esta última é bem mais aceita pela comunidade acadêmica, a de caráter criativo não. Essa liberdade incomoda a instituição acadêmica.
EX: O crítico da corte, o de jornal, eles querem vender, mas eles possuem uma linguagem própria de sua área, seguem uma cartilha.
> Para Epicuro, a verdadeira fruição não está na satisfação pelo excesso, e sim viver bem com aquilo que se possui. É o verdadeiro significado do CARPE DIEM, se aliar a natureza da maneira que ela se oferece. A felicidade se alcança sabendo aproveitar o que o momento dá.<
Correntes da Teoria Literária
Imanentistas (privilegia a forma): formalismo russo, new criticism, semiologia, estruturalismo.
Contextualistas: Marxismo, teoria crítica, sociologia da literatura.
No passado: prestigiado
No presente: "demissão'', vazio.
Crítica de caráter criativo e a Crítica de caráter científico. Esta última é bem mais aceita pela comunidade acadêmica, a de caráter criativo não. Essa liberdade incomoda a instituição acadêmica.
EX: O crítico da corte, o de jornal, eles querem vender, mas eles possuem uma linguagem própria de sua área, seguem uma cartilha.
> Para Epicuro, a verdadeira fruição não está na satisfação pelo excesso, e sim viver bem com aquilo que se possui. É o verdadeiro significado do CARPE DIEM, se aliar a natureza da maneira que ela se oferece. A felicidade se alcança sabendo aproveitar o que o momento dá.<
Correntes da Teoria Literária
Imanentistas (privilegia a forma): formalismo russo, new criticism, semiologia, estruturalismo.
Contextualistas: Marxismo, teoria crítica, sociologia da literatura.
Um pouco de teoria...
*Anotações feitas durante a aula de Fundamentos teóricos dos estudos literários, do professor Claudius Waddington.
VEROSSIMILHANÇA
Texto Não Literário: tem relação com a verdade
Texto Literário: não há encontro com a realidade estável. Os seres e acontecimentos são ficcionais.
Importante lembrar que a Literatura não trabalha com verdadeiro ou falso. Há o meio termo, o verossímel (possível, provável).
Os romances Naturalistas são os que mais apresentam essa característica, por ser um texto documental. Já no texto Realista não, pois o narrador trabalha com a análise psicológica.
Verossimilhança > Externa: "mundo real" (representração), agrega valores.
> Interna: coerência externa
EX: Rubem Fonseca x JK Rowling
Umberto Eco fala de pacto ficcional.
ESCRITA IMAGINATIVA OU FICÇÃO
Fato x ficção
verdade > histórica
> artística
Literatura inclui a escrita fatual e exclui muitas obras ficcionais.
LINGUAGEM ARTÍSTICA (DESVIO DA NORMA)
Automatização x Estranhamento
Qualidade de divergência > representação do mundo
> norma linguística
> tradição literária
Norma x Desvio
O contexto mostra-me o que é literário, mas a linguagem em si não.
Há o estranhamento produzido pela literatura.
DISCURSO NÃO PRAGMÁTICO
Linguagem auto-referencial.
NÃO SE PODE DEFINIR OBJETIVAMENTE
Depende do modo como se lê o texto, não existe uma essência da literatura. Há o texto construído para ser lido como literatura versus textos que não o foram.
A literatura pode mostrar-se instável, valor é um termo transitivo.
Temos a escrita valorizada e o escrever bonito (Belles Letres).
VEROSSIMILHANÇA
Texto Não Literário: tem relação com a verdade
Texto Literário: não há encontro com a realidade estável. Os seres e acontecimentos são ficcionais.
Importante lembrar que a Literatura não trabalha com verdadeiro ou falso. Há o meio termo, o verossímel (possível, provável).
Os romances Naturalistas são os que mais apresentam essa característica, por ser um texto documental. Já no texto Realista não, pois o narrador trabalha com a análise psicológica.
Verossimilhança > Externa: "mundo real" (representração), agrega valores.
> Interna: coerência externa
EX: Rubem Fonseca x JK Rowling
Umberto Eco fala de pacto ficcional.
ESCRITA IMAGINATIVA OU FICÇÃO
Fato x ficção
verdade > histórica
> artística
Literatura inclui a escrita fatual e exclui muitas obras ficcionais.
LINGUAGEM ARTÍSTICA (DESVIO DA NORMA)
Automatização x Estranhamento
Qualidade de divergência > representação do mundo
> norma linguística
> tradição literária
Norma x Desvio
O contexto mostra-me o que é literário, mas a linguagem em si não.
Há o estranhamento produzido pela literatura.
DISCURSO NÃO PRAGMÁTICO
Linguagem auto-referencial.
NÃO SE PODE DEFINIR OBJETIVAMENTE
Depende do modo como se lê o texto, não existe uma essência da literatura. Há o texto construído para ser lido como literatura versus textos que não o foram.
A literatura pode mostrar-se instável, valor é um termo transitivo.
Temos a escrita valorizada e o escrever bonito (Belles Letres).
Como conceituar literatura?
*Anotações feitas durante a aula de Fundamentos teóricos dos estudos literários, do professor Claudius Waddington.
Há diferença entre definir e conceituar. Quando definimos algo, restringimos a ideia, a limitamos.
Fenômeno Literário = chama-se atenção de como ela se manifesta (sempre de formas diferentes).
FENÔMENO, [feno] do latim fanae, quer dizer aparecer, manifestar-se.
Forma: Fenotexto, recursos da língua para a elaboração do texto. O trabalho estético com a língua.
3 Referentes > O homem
> A expressão
> A realidade
Há a leitura leiga e a acadêmica.
O sentido literal é um ponto de partida, não o ponto de chegada.
Compreensão do literário > fruição compreensiva/compreensão fruidora
\/
Processo dialético
\/
Ler, analisar, refletir
\/
Multiplicidade de enfoques
\/
Diferentes perspectivas teóricas / releituras provocam mudanças de sentido.
Analisar: questiona a organização, a forma, a estrutura do texto
Interpretar: projeta o texto sobre o horizonte da vida e da existência.
TEXTO
/\ \/
CONTEXTO
Todo texto é o resultado de uma leitura, uma elaboração humana, se completa na leitura e supõe o leitor. O escrito elabora e o leitor co-labora. É um trabalho duplo.
Podemos entender literatura como um modo de trabalhar com a linguagem, o escritor pretende que seu texto seja lido como obra literária. É uma modalidade específica de organização textual. No texto literário há o predomínio da função estética e poética junto da função apelativa. É uma forma sui generis de lidar com o real.
Há diferença entre definir e conceituar. Quando definimos algo, restringimos a ideia, a limitamos.
Fenômeno Literário = chama-se atenção de como ela se manifesta (sempre de formas diferentes).
FENÔMENO, [feno] do latim fanae, quer dizer aparecer, manifestar-se.
- TEXTO
Forma: Fenotexto, recursos da língua para a elaboração do texto. O trabalho estético com a língua.
3 Referentes > O homem
> A expressão
> A realidade
- LEITURA
Há a leitura leiga e a acadêmica.
O sentido literal é um ponto de partida, não o ponto de chegada.
Compreensão do literário > fruição compreensiva/compreensão fruidora
\/
Processo dialético
\/
Ler, analisar, refletir
\/
Multiplicidade de enfoques
\/
Diferentes perspectivas teóricas / releituras provocam mudanças de sentido.
Analisar: questiona a organização, a forma, a estrutura do texto
Interpretar: projeta o texto sobre o horizonte da vida e da existência.
TEXTO
/\ \/
CONTEXTO
Todo texto é o resultado de uma leitura, uma elaboração humana, se completa na leitura e supõe o leitor. O escrito elabora e o leitor co-labora. É um trabalho duplo.
Podemos entender literatura como um modo de trabalhar com a linguagem, o escritor pretende que seu texto seja lido como obra literária. É uma modalidade específica de organização textual. No texto literário há o predomínio da função estética e poética junto da função apelativa. É uma forma sui generis de lidar com o real.
sábado, 2 de junho de 2012
Apenas o começo...
Lembro-me perfeitamente do momento que decidi seguir o caminho das Letras...
Estava na oitava série, e fiquei de recuperação em literatura logo no primeiro bimestre. Fiquei chateada, mas não quis jogar a toalha, afinal de contas, era o meu primeiro contato com a matéria.
Não me fiz de rogada. Fui falar com a minha doce professora Aline Bernar, a respeito de aulas extras, um reforço. Ela ficou surpresa e disse que só daria se tivesse um grupo considerável de alunos.
Mobilizei os amigos e conseguimos. Ficamos uma horinha depois do horário e mergulhei de cabeça no tal ''barroco''.
Me apaixonei de uma tal maneira, que não me via fazendo outra coisa. Queria passar o resto dos meus dias vivendo literatura.
E hoje estou aqui, criando mais um espaço dedicado a leitura e a escrita, a troca de experiências, a contribuições de outros apaixonados pelo tema. O que importa é a fruição.
A casa é sua, ou melhor... é nossa.
Ah, esqueci de dizer... tirei 10 na recuperação. E essa nota continuou até o fim do Ensino Médio.
=)
Estava na oitava série, e fiquei de recuperação em literatura logo no primeiro bimestre. Fiquei chateada, mas não quis jogar a toalha, afinal de contas, era o meu primeiro contato com a matéria.
Não me fiz de rogada. Fui falar com a minha doce professora Aline Bernar, a respeito de aulas extras, um reforço. Ela ficou surpresa e disse que só daria se tivesse um grupo considerável de alunos.
Mobilizei os amigos e conseguimos. Ficamos uma horinha depois do horário e mergulhei de cabeça no tal ''barroco''.
Me apaixonei de uma tal maneira, que não me via fazendo outra coisa. Queria passar o resto dos meus dias vivendo literatura.
E hoje estou aqui, criando mais um espaço dedicado a leitura e a escrita, a troca de experiências, a contribuições de outros apaixonados pelo tema. O que importa é a fruição.
A casa é sua, ou melhor... é nossa.
Ah, esqueci de dizer... tirei 10 na recuperação. E essa nota continuou até o fim do Ensino Médio.
=)
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